Selo de Qualidade: Garantia de um Café Perfeito

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Descubra como o Selo de Qualidade pode garantir um café perfeito. Saiba mais sobre o processo de certificação e escolha o melhor café para você!

Um dos Selos de Qualidade do café, aqui no Brasil, é a certificação concedida pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Então, esse selo de qualidade é uma garantia de que o café atende a padrões de qualidade rigorosos, desde o cultivo até o beneficiamento e a torra.

Portanto, para obter este selo, o café deve passar por avaliações sensoriais feitas por uma equipe de especialistas, que avaliam aspectos como aroma, sabor, doçura, acidez, corpo e finalização. Além disso, também são avaliados critérios técnicos, como o tipo de solo, o clima, a altitude e o manejo das lavouras.

O objetivo desse selo é promover a cultura do café de qualidade no Brasil e no exterior, incentivando a produção de cafés especiais e agregando valor ao produto. Assim, os cafés que recebem o Selo de Qualidade podem ser comercializados a preços mais elevados, o que contribui para a sustentabilidade da cadeia produtiva do café e para a valorização do trabalho dos produtores.

Selo da ABIC e da BSCA são a mesma coisa?

Não, o selo da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café) é diferente do Selo de Qualidade da BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais). Enquanto o Selo da BSCA é uma certificação que atesta a qualidade do café desde o cultivo até a torra, o selo da ABIC é uma indicação da qualidade do café em relação ao seu aroma, sabor, cor, entre outros aspectos, mas não é uma certificação com critérios tão rigorosos quanto o Selo da BSCA (veja este café especial com selo da BSCA).

O selo da ABIC foi criado para ajudar o consumidor a escolher cafés de qualidade no mercado brasileiro, e é concedido a partir de testes realizados em laboratórios credenciados pela própria ABIC (conheça este café com selo da ABIC). O selo é dividido em quatro categorias: superior, bom, regular e inferior, de acordo com a avaliação do café.

Em resumo, os selos da ABIC e da BSCA têm propósitos diferentes. O selo da ABIC é uma indicação geral de qualidade do café, enquanto o Selo da BSCA é uma certificação que atesta a qualidade do café em relação a critérios mais rigorosos e específicos.

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Selos de Qualidade BSCA

Como identificar os selos?

Para identificar o Selo de Qualidade da ABIC, procure por uma marca ou rótulo que exiba a indicação “Café com Selo de Qualidade ABIC”. Geralmente, o selo está na parte frontal da embalagem do café. Sendo assim, indicando que o produto foi avaliado e aprovado pela ABIC em relação à sua qualidade sensorial.

Já para identificar o Selo da BSCA, você deve procurar por uma marca ou rótulo com a inscrição “Certificação de Qualidade BSCA” ou “Selo BSCA”. Portanto, o selo aparece na parte frontal da embalagem do café, indicando que o produto foi certificado pela BSCA em relação à sua qualidade desde o cultivo até a torra.

Aliás, é importante lembrar que nem todos os cafés comercializados possuem os selos da ABIC ou da BSCA. Portanto, ao escolher um café, procure ler atentamente as informações do rótulo. Por exemplo, como a variedade do café, o tipo de torra, a data de validade e outras informações que possam ajudar na sua escolha. Então, se você valoriza a qualidade do café, vale a pena experimentar os cafés certificados pelos selos da ABIC ou da BSCA.

Cafés certificados pelo MAPA

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é o órgão responsável pela regulamentação e certificação dos cafés produzidos no Brasil. Assim, entre os principais tipos de café certificados pelo MAPA, destacam-se:

  1. Café Arábica: é a espécie de café mais cultivada no Brasil, sendo responsável por cerca de 80% da produção nacional. É um café de sabor suave e doce, com acidez equilibrada e aroma agradável.
  2. Café Robusta: é uma espécie de café menos cultivada no Brasil, mas que tem ganhado espaço nos últimos anos devido à sua resistência a pragas e doenças. É um café de sabor mais forte e amargo, com aroma terroso e menos acidez.
  3. Café Conilon: é uma variedade de café robusta cultivada principalmente no Espírito Santo. É um café de sabor intenso e amargo, com aroma de chocolate e notas de frutas secas.
  4. Cafés Especiais: são cafés com características sensoriais excepcionais, que atendem a critérios rigorosos de qualidade. Esses cafés podem ser de qualquer variedade (arábica, robusta, conilon), desde que apresentem características diferenciadas em termos de aroma, sabor, acidez, corpo e finalização. Os cafés especiais são cada vez mais valorizados pelos consumidores e representam uma parcela crescente da produção nacional.

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