A cotação do café arábica tem alta na saca de 60 kg, assim como ocorre com o café robusta
Na última sexta-feira (29), o preço da saca de 60 quilos do café arábica em São Paulo foi de R$ 2.090,65, apresentando uma alta de 0,66%. Em contraste, o café robusta teve um aumento maior, subindo 1,09% e sendo comercializado a R$ 1.766,75.
Por outro lado, o açúcar cristal registrou uma queda de 0,57%, com o preço em R$ 164,59 na capital paulista. No entanto, no litoral, especificamente em Santos, o açúcar teve um aumento de 2,84%, custando R$ 162,01.
Além disso, a saca de 60 quilos do milho encerrou a negociação com uma leve queda de 0,07%, sendo vendida a R$ 72,46 em Campinas. Os valores são do Cepea/Esalq.
As principais causas da alta do café arábica estão relacionadas a condições climáticas adversas e problemas de produção. O Brasil, que é o maior produtor mundial de café, enfrentou secas prolongadas em 2024, o que afetou negativamente o desenvolvimento das plantações. Essa situação gerou preocupações sobre a colheita, levando a um aumento significativo nos preços. Além disso, fatores geopolíticos, como interrupções no transporte marítimo e possíveis tarifas comerciais, também têm impactado o mercado.
A escassez de oferta é outro fator crucial. Com a redução das colheitas devido ao clima seco, os estoques globais de café têm diminuído, o que intensifica a pressão sobre os preços. A demanda por café arábica continua forte, especialmente em mercados que estão se recuperando da pandemia, o que resulta em uma competição acirrada por um suprimento limitado. Além disso, a inflação nos custos de produção, incluindo insumos como fertilizantes, também contribui para o aumento dos preços.
O clima adverso tem um impacto significativo nos preços do café, principalmente devido a eventos climáticos extremos que afetam a produção. Por exemplo, geadas e secas podem prejudicar as plantações, resultando em uma oferta reduzida. Quando as condições climáticas são desfavoráveis, como no caso de secas prolongadas ou temperaturas excessivas, as expectativas de colheita diminuem. Isso gera preocupações entre os produtores e investidores, levando a um aumento nos preços.
Além disso, a interdependência entre os principais países produtores de café, como Brasil e Vietnã, amplifica essa situação. Se a produção no Vietnã é afetada por clima seco, isso pode resultar em uma escassez global que pressiona ainda mais os preços do café arábica e robusta. A dinâmica de oferta e demanda se torna crítica, especialmente quando a demanda por café permanece alta.
Os estoques globais também desempenham um papel importante; quando estão baixos, qualquer nova adversidade climática pode intensificar a escassez e elevar ainda mais os preços. Portanto, o clima não apenas influencia diretamente a qualidade e a quantidade da produção, mas também afeta o mercado financeiro relacionado ao café.
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